quinta-feira, 17 de maio de 2012

Demonstrar sentimentos ou provar com atitudes?


É interessante como as vezes esperamos certas atitudes das pessoas que amamos e medimos o que elas sentem por nós pelas palavras que queremos ouvir e não pelos atos. Medimos a intensidade do sentimento do outro pelo que nos faríamos por ele e não pela forma da pessoa em questão demonstrar seu afeto.

E isso, leva a outra questão: estamos dando a devida atenção a forma do outro demonstrar amor? As vezes esperamos (e até cobramos) ouvir o dia inteiro o quanto elas gostam de nós. Pare! Pense e preste atenção em cada detalhe e em cada gesto! Com certeza, se fizermos isso, saberíamos dizer muito bem o que o outro sente em relação a nós.

A pessoa pode não dizer “Eu te amo” as 234.567 mil vezes que esperamos ouvir, mas te liga no meio da noite só pra ouvir sua voz e dizer que está com saudades de você. 

A pessoa pode não ter a capacidade de dizer que morreria por você, mas não sossega enquanto não tem certeza que você está cuidando da sua saúde mesmo quando ela não está por perto.

A pessoa pode não conseguir dizer o quanto você é incrível e que a admira demais, mas você sempre o pega te olhando com um sorriso bobo e você pergunta "Que foi?".. Sim, esse é o jeito dela mostrar o quanto te admira.

O outro pode não ser o mais sentimental do mundo e nem o mais meigo de todas as pessoas que você já conheceu, mas pode te garantir um carinho nas horas em que você estiver triste e um abraço quando você mais precisar.

Ele pode não dizer que não queria te perder e que quer você para sempre, mas sempre te abraça apertado como se não quisesse mais soltar. 

Esses, são gestos que demonstram tudo. Tudo aquilo que palavras podem não ser o suficiente.
Aqui, citei atos simples, dos quais sozinhos obviamente não tornam uma relação duradoura. No entanto, as vezes esperamos grandes atos, e não enxergamos os pequenos, que fazem diferença, são sinceros e aquecem uma relação.

É como sabiamente Martha Medeiros escreveu: “Eu te amo não diz tudo.”

sábado, 5 de maio de 2012

Condição de Entrega

Mesmo havendo amor e desejo, muitas relações não se sustentam, mas: por quê? O casal se gosta tanto, o que os impede de manter uma relação estável, divertida e sem tanta neura?

Condição de entrega: se não existir, a relação tampouco existirá pra valer. 

Essa condição de entrega vai além da confiança. Você pode ter certeza de que ele é uma pessoa honesta, de que falou a verdade sobre aquele sábado em que não atendeu ao telefone, de que ele realmente chegará na hora que combinou. Mas isso não é tudo. Aliás, isso não é nada.

A condição de entrega se dá quando não há competitividade, quando o casal não disputa a razão, quando as conversas não têm como fim celebrar a vitória de um sobre o outro. A condição de entrega se dá quando ambos jogam no mesmo time, apenas com estilos diferentes. Um pode ser mais rápido, outro mais lento, um mais aberto, outro mais fechado: posições opostas, mas vestem a mesma camisa.

A condição de entrega se dá quando se sabe que não haverá julgamento. Diga o que disser, o outro não usará suas palavras contra você. Ele pode não concordar com suas ideias, mas jamais desconfiará da sua integridade e não debochará da sua conduta.

É quando você não precisa fingir que não pensa o que, no fundo, pensa. Nem fingir que não sente o que, na verdade, sente.

É claro que isso não é garantia de que a relação durará para sempre! Sei lá, pode acabar. Mas se for assim, acabará porque o desejo acabou, o amor virou amizade, os dois se distanciaram, algo por aí. Enquanto juntos, houve entrega.

Quando não há condição de entrega, pode-se arrastar, prolongar, tentar um amor pra sempre. Mas era você mesmo que estava nessa relação?

Pense nisso!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

E se... ? #Pensamentos

Se fizermos uma auditoria em nossas vidas, em algum momento questionaremos: "e se eu tivesse feito diferente?". O diferente teria sido melhor e teria sido pior. Então o jeito é curtir nossas escolhas e abandoná-las quando for preciso, mexer e remexer na nossa trajetória, alegrar-se e sofrer, acreditar e descrer, que lá adiante tudo se justificará, tudo dará certo.

Martha Medeiros